INHAMBUPE TERRA DO FAZ DE CONTA

Foto: (David Gouveia)

Dizem que Inhambupe é a Terra de Lobo Homem. No mês junino passa a ser Terra da Lua Cheia. Na verdade não sabemos onde lançaram a verdadeira Identidade Histórica do povo Inhambupense. A população anda tão anestesiada não consegue perceber que vivenciamos no hospedeiro do século XXI. A Idade Média foi superada pelo processo do Iluminismo; a razão clareou o pensamento humano e libertou o homem da ignorância. Sumiram as charruas surgem as novas tecnologias.

Na Terra da Lua Cheia os coronéis do faz de conta se fortalecem nas fragilidades de um povo que dorme e acorda pensando que Inhambupe é desligado da Federação Brasileira e desprovido das Legislações, leis que garante as expressões de manifestações naturais e culturais. Fizeram acreditar que Inhambupe é uma terra mágica onde some, e aprece as coisas, que engraçado A Globo precisa ter ciência do bojo dos alquimistas falsos que transformaram a comunidade em Terra dos Mágicos: Some SAMU, aparece SAMU, Morre , mata, nasce Gente. A vida segue e ninguém percebe dos forrós da antiga Ditadura.

No Inhambupe do passado não havia mágico tão poderoso, pois, a população vivia desligada do progresso e sonhava com este; hoje novos tempos o progresso é sonhado com se fosse regresso, que mágicos poderosos desnorteiam o povo, fazem dançar ao som de João do chicote nas mãos, o povo não tem tempo de pensar, pois, o São furta escola, abre cratera para os que não São se tornem tudo que São. Coitado do João pois, separaram do São. Acorda povo a Banda Chegou!!!. Que belo mágico tudo some mais não aparece, rasga a história e afoga ás vitórias.

Procuram-se os mágicos para separarem as chamas dos candeeiros, a vela da chama, o lampião do fogo, em se falando de lampião que bela mágica, o povo dança e não decifra mais o que é bala, nem canhão confunde com bucha de balão, puxa da cartola seus mágicos o respeito dos que são, respeita os inúmeros João. Coitado de Lampião rei do cangaço do sertão, por favor, mágicos não separe o imaginário de um povo que acreditou em um Inhambupe Novo.

O novo é o diferente! Acorda povo acende o fogo. A Praça de Eventos porta do cemitério, onde aparecem os mistérios, lar de um povo que confunde rito e mito, gente e defunto alias tudo junto, em cenário de forró, onde se apropria da Terra do Pé Junto. Que belos mágicos que nem vivos nem mortos descansam mais. Cadê a paz, tira da cartola senhores mágicos, respeito à natureza e cultura, de um povo que não carece de forrós, lhes faltam transparência, avanço na ciência, justiça na igualdade, salva a educação, as crianças, os jovens, adultos, homens e mulheres, idosos e idosos. Que bela cartola! Enxerga lampião de arma na mão Inhambupe novo Circo para o Povo.