Além do delegado Jackson Silva e do major PM José Silvério, foram presos em Camacan os investigadores Carlos Jorge Silva Góes, Clévison José Alves Rocha, Laílson Monteiro Lobo, Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e João Oliveira Larcher (aposentado), as escrivães Carla Cristina Brito Félix e Tatiane Ribeiro Tanajura. Também estão presos o sargento PM Lauro Antônio Oliveira Ferraz, os soldados Lúcio Lima Viana e Matheus Ferraz Costa e os empresários atacadistas, Edvan Ribeiro Santana, José Ivan Ribeiro Santana, e José Siqueira Silva. A quadrilha é acusada de praticar crimes de peculato, extorsão, tráfico de drogas, homicídios e receptação de carga roubada.
A “Operação Esfinge” contou com a participação de cerca de 100 policiais civis, dentre eles investigadores da Coordenação de Operações Especiais (COE), 31 policiais militares, sendo 15 do Batalhão de Choque, nove do Comando de Missões Especiais e sete da Corregedoria. Três equipes da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), empenhadas no combate à sonegação fiscal, acompanharam o cumprimento dos mandados de busca e apreensão relativos ao desvio de mercadorias e documentos.
A ação resultou ainda em sete prisões em flagrante, duas por peculato (apropriação ou desvio de bem público ou sob responsabilidade do poder público) e cinco por porte ilegal de arma, segundo informou a corregedora-chefe da Polícia Civil, delegada Iracema Silva de Jesus. Foram apreendidos dez revólveres, quatro rifles, uma carabina, uma pistola, mais de 200 munições de calibres variados e cinco carros e motocicletas com evidentes sinais de adulteração.
As investigações sobre as atividades da quadrilha em Camacan e adjacências tiveram inicio em novembro do ano passado.
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