A pesquisa, realizada por Diane Kholos Wysocki, professora de sociologia e estudos sobre as mulheres na Universidade de Nebraska em Kearney, e Cheryl D. Childers, professora de sociologia na Universidade Washburn, mostrou que cerca de dois terços das mulheres pesquisadas enviam mensagens sexuais (ou sexts, como é conhecido nos EUA) a mais que os homens.
“A traição está bem, obrigada, e a troca de mensagens sexuais está em ascensão”, disse a Dra. Wysocki, cujo primeiro estudo sobre sexo na Internet data de 1992. “Mas eu não acredito que a Internet está levando as pessoas a trair. Parece que alguma coisa está acontecendo com o casamento para ser mais um problema social. Antes, as pessoas simplesmente se divorciavam. Por alguma razão, em vez disso, as pessoas continuam casadas e traindo”.
O estudo usou um conjunto de dados bastante incomum: foi realizado online com mais de 5 mil adultos visitantes do site AshleyMadison.com, um serviço destinado a infidelidade de homens e mulheres casados. Realizado em 2009, a pesquisa fez 68 perguntas para os usuários sobre como usa a Internet, seus comportamentos sexuais e dados demográficos.
As mulheres também foram mais propensas a conhecer pessoas na vida real depois de encontrá-las online: 83% das mulheres em comparação a 67% dos homens. Mas elas têm menos medo de serem pegas olhando para material sexualmente explícito e são menos cautelosas do que os homens quanto a limpar os rastros virtuais. A Dra. Wysocki não ficou surpresa: “Conheço homens jovens que recebem fotos nuas pelo celular de mulheres que conhecem!“.
O estudo ainda revelou que os entrevistados estavam mais interessados em encontrar parceiros na vida real do que manter a infidelidade virtual.
Fonte:Tech Tudo
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