Bahia pode apostar na indução de chuva localizada para combater a seca

Aeronaves semeiam água em nuvens com potencial de precipitação

Foto: Divulgação / ModClima

A indução de chuva localizada, procedimento no qual se semeia água em nuvens com potencial de precipitação, está sendo estudado como uma das alternativas para amenizar os prejuízos causados pela seca na Bahia e no resto do Nordeste, que está sendo considerada pelos governos estaduais a pior dos últimos 30 anos. Nesta segunda-feira (14), o o secretário da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, se reuniu com representantes do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), de sindicatos rurais e da empresa ModClima, que realiza os serviços, para discutir a viabilidade do projeto em algumas regiões do Estado.

A ideia inicial é elaborar um projeto-piloto, no valor de R$ 200 mil para mapear as regiões do Piemonte da Chapada Diamantina e do sudoeste baiano. “Não queremos criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não podemos deixar de fazer num momento como esse”, declarou Salles. Se o projeto for bem sucedido, a primeira etapa poderá avançar até setembro deste ano. Caso os resultados sejam significativos, poderá ser assinado um contrato de um ano com a ModClima.

Majory Imai, diretora da empresa, que já operou na Bahia, explica que existem boas condições para realizar um trabalho de sucesso de longo prazo no Estado. A indução de chuva localizada funciona da seguinte forma: aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável realizam a pulverização controlada de gotas, fazendo com que as nuvens concentrem alto índice de umidade e provocar precipitação.

Fonte:ne10.uol.com.br