Crítico
do futebol argentino atual, Diego Maradona considera que a seleção
brasileira é a favorita absoluta ao título da Copa do Mundo do ano que
vem, a qual disputará na condição de anfitriã, e que a Copa das
Confederações, disputada em junho deste ano, serve como forte argumento.
Antes
de disputar uma partida festiva de showbol (futebol em gramado
sintético indor) na cidade de Mendoza, Maradona falou sobre a Copa e
sobre duas de suas grandes paixões, a seleção argentina e o Boca
Juniors, do qual gostaria de ser técnico.
"O
Brasil não terá adversários no Mundial. Vimos na Copa das Confederações
que os europeus não conseguem jogar em alto nível na América do Sul",
comentou.
Segundo
o ídolo argentino, a seleção de seu país também não conseguirá fazer
frente à equipe comandada por Luiz Felipe Scolari, mas não por motivos
técnicos, mas sim por questões extracampo.
"Os
jogadores argentinos fazem o que podem, mas os problemas são os seus
líderes. Não é possível que Grondona esteja na Associação do Futebol
Argentino (AFA) há mais de 700 anos", disse ex-jogador, disparando mais
uma vez contra um de seus desafetos.
Maradona
também criticou o momento atual do Boca, eliminado nas quartas de final
da Taça Libertadores deste ano e que atualmente ocupa a décima posição
do Torneio Inicial do Campeonato Argentino. Seus principais alvos foram o
técnico Carlos Biancchi e o meia Juan Román Riquelme.
"Quando
passar toda esta história de Bianchi e Riquelme, aí sim nos
postularemos a fazer um grande Boca, como o clube merece", declarou.
"Realmente fizeram de tudo pelo Boca, mas o tempo passa e não perdoa.
Por isso, agora, se eles têm que dar um passo atrás, que deem. Riquelme é
um grande jogador, mas fisicamente o tempo passa para todos nós e está
prejudicando-o", acrescentou.
Por
fim, ao se referir a Biancchi, o astro fez uma brincadeira: "O momento
do Boca é muito difícil. Diziam que Biancchi tinha o telefone direto com
Deus, mas parecem que cortaram o cabo", ironizou.
Fonte: Veja / (Com agência EFE)
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