Sindicato da categoria estima que cidade de Feira de Santana tenha 30o empregados |
Segundo o Sinergia, o motivo do impasse nas negociações com a Coelba é a proposta da empresa de elevar os descontos do plano de saúde. Para os funcionários ativos, querem que o pagamento passe de 3,77% para 4,47% da remuneração total.
Em contrapartida, os aposentados passariam a contribuir com 12,17% da remuneração - hoje contribuem com 15,61%.
Já a Coelba, segundo a proposta dos sindicalistas, passaria a contribuir até o limite de 16,7% da remuneração total dos funcionários - hoje contribui com 10,99%.
A Coelba, por meio de nota, informou que já realizou 15 reuniões de negociação desde o dia 17 de outubro de 2013 - a data-base dos funcionários é o dia 1º de novembro. Quanto ao plano de saúde, a empresa informou que quer realizar ajustes anuais, segundo variação de custos e sinistralidade, como argumenta que o mercado opera.
Feira de Santana
Em Feira de Santana, a 109 km de Salvador e segunda maior cidade da Bahia (com mais de 600 mil habitantes), são 300 empregados, de acordo com o diretor do Sinergia, Paulo Roberto Azevedo. Ele diz que, como rege a lei, 30% continuam prestando serviços, sem nenhuma perda para a sociedade. "As perdas da população não ocorrem devido à nossa greve, mas sim pela falta de investimento da Coelba em redes, em subestações, na compra de equipamentos e também na mão de obra especializada. Eles fazem a terceirização e não qualificam os contratados", lembrou.
Ainda de acordo com Paulo Roberto Azevedo, em Feira de Santana e região são mais de 3 mil homens terceirizados. O diretor do Sinergia informou também que a greve vai continuar até que se chegue a um consenso. "Pedimos desculpas aos consumidores, mas essa luta por melhorias também é benéfica para toda a população", disse. Por meio de nota, a Coelba informou que fará todo o esforço necessário para manter atendimento à população.
( atarde.uol.com.br)
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