Dalva ainda detalhou o esquema: "fizemos um convênio de R$ 17 milhões, pára á construção de moradias populares. Boa parte dessa verba, uns 6 milhões, foi' desviada para o caixa eleitoral do PT e justificada com notas fiscais frias, Conseguimos eleger doze prefeitos do PT com o programa".
Em entrevista à revista VEJA, ela apontou
o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter
participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do
ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, Afonso Florence, que chefiava
a pasta de Desenvolvimento Agrário, além de Nelson Pelegrino. Segundo
Dalva, dirigentes locais recebiam quantias que variavam de R$ 3000 a R$
5000 por mês.
"O Pelegrino e o Zezéu viviam lá no
Instituto. Faziam reuniões, tinham uma relação muito próxima com a
gente. Ele (Pelegrino) também recebia os envelopes de dinheiro. Era
dinheiro para boca de urna, para pagar cabo eleitoral e bancar outras
despesas da campanha dele", explica Dalva.
Segundo o esclarecimento do petista, “as
declarações da presidente da ONG, Dalva Sele, são mentirosas e que nem
ela, nem a Veja, apresentaram provas da denúncia porque não existem”.
Para Pelegrino, "trata-se de armação
pré-eleitoral, prática infelizmente antiga no nosso país. Todo mundo
sabe à quem a Veja presta serviço". O petista ressalta ainda que já Dalva Sele, o repórter e a revista serão processados criminalmente.
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