Acusado de ganhar dinheiro para boca de urna, Pelegrino diz: é armação eleitoral - David Gouveia Notícias

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21/09/2014

Acusado de ganhar dinheiro para boca de urna, Pelegrino diz: é armação eleitoral

Por meio de nota enviada ao Bocão News, o deputado federal, Nelson Pelegrino (PT), repudiou com veemência as acusações feitas pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, que acusa petistas baianos de participar de um esquema milionário de desvio de verba pública envolvendo políticos petistas.

Dalva ainda detalhou o esquema: "fizemos um convênio de R$ 17 milhões, pára á construção de moradias populares. Boa parte dessa verba, uns 6 milhões, foi' desviada para o caixa eleitoral do PT e justificada com notas fiscais frias, Conseguimos eleger doze prefeitos do PT com o programa".

 
Em entrevista à revista VEJA, ela apontou o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, Afonso Florence, que chefiava a pasta de Desenvolvimento Agrário, além de Nelson Pelegrino. Segundo Dalva, dirigentes locais recebiam quantias que variavam de R$ 3000 a R$ 5000 por mês.
 
"O Pelegrino e o Zezéu viviam lá no Instituto. Faziam reuniões, tinham uma relação muito próxima com a gente. Ele (Pelegrino) também recebia os envelopes de dinheiro. Era dinheiro para boca de urna, para pagar cabo eleitoral e bancar outras despesas da campanha dele", explica Dalva.
 
Segundo o esclarecimento do petista, “as declarações da presidente da ONG, Dalva Sele, são mentirosas e que nem ela, nem a Veja, apresentaram provas da denúncia porque não existem”. 
 
Para Pelegrino, "trata-se de armação pré-eleitoral, prática infelizmente antiga no nosso país. Todo mundo sabe à quem a Veja presta serviço". O petista ressalta ainda que já Dalva Sele, o repórter e a revista serão processados criminalmente.

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