Imagens de ilustrativa internet |
De acordo com o pai do estudante que fez o vídeo, o
menino desconfiou que os dois professores se encontravam quando, durante
o intervalo, voltou à sala para pegar dinheiro na mochila e foi
impedido de entrar pelo docente. Cerca de dois meses depois, o aluno
resolveu deixar a câmera do celular ligada durante o intervalo. A
gravação teria sido feita no início do mês.
“De terça-feira o professor dá duas aulas pra essa
classe. Uma antes do intervalo e outra depois. O intervalo tem 25
minutos, então ele (filho) deixou a câmera ligada cinco minutos
antes de sair da sala e colocou num bolso da mochila. Dá pra ver os
alunos saindo e logo depois a professora entra. Ela fecha a porta por
dentro. Encosta até uma cadeira. E os dois começam a tirar a roupa. Dá
pra ver que eles juntam duas carteiras dos alunos e transam sobre elas.
Durou uns 20 minutos, em várias posições inclusive. Depois a professora
sai da sala e os alunos entram de volta”, narra o pai sobre o vídeo.
A reportagem do Terra não teve acesso a
gravação. Segundo o pai, o professor do adolescente teria cerca de 50
anos e ministra aulas aos alunos do segundo ano do ensino médio. Já a
professora tem cerca de 30 e dá aulas no terceiro ano, também do ensino
médio.
Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Bauru afirmou
que considera “inadmissível” o ato que envolveu os dois professores
e relata que decidiu pelo afastamento para que os docentes não tenham
mais contato com os estudantes. Porém, não confirmou se teve acesso às
imagens gravadas pelo aluno e nem se já havia denúncias anteriores
contra ambos. A Secretaria de Educação ainda ressalta que um processo
administrativo foi aberto podendo chegar à demissão dos envolvidos.
“Ninguém
imagina que uma coisa dessas vai acontecer. A gente manda um filho pra
escola pra ser educado pelo professor e chega a esse ponto, de ver
coisas que em casa jamais veria”, critica o pai do adolescente.
Aluna abusada sexualmente
O episódio que envolveu os dois professores foi registrado na mesma escola, a EE Padre Antônio Jorge Lima, no bairro Nobuji Nagasawa, onde na última segunda-feira uma aluna de 11 anos teria sido abusada sexualmente. Ela contou à mãe que foi abordada no corredor da escola por seis meninos com idades entre 11 e 13 anos. Um dele tapou a boca da garota enquanto os demais acariciavam as partes íntimas dela. O abuso só cessou quando uma outra estudante apareceu.
O episódio que envolveu os dois professores foi registrado na mesma escola, a EE Padre Antônio Jorge Lima, no bairro Nobuji Nagasawa, onde na última segunda-feira uma aluna de 11 anos teria sido abusada sexualmente. Ela contou à mãe que foi abordada no corredor da escola por seis meninos com idades entre 11 e 13 anos. Um dele tapou a boca da garota enquanto os demais acariciavam as partes íntimas dela. O abuso só cessou quando uma outra estudante apareceu.
Após o relato, a mãe procurou a Polícia Civil, que
investiga o caso. Os alunos envolvidos foram suspensos das aulas pela
direção da escola. Neste caso, a Secretaria Estadual da Educação
informou que repudia o ocorrido contra a aluna e que uma equipe de
supervisores foi designada pela diretoria regional para averiguar a
conduta dos funcionários e da direção da escola.
(Terra)
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