A
ampliação do horário de verão por mais um mês é uma das alternativas
que estão sendo estudadas pelo governo para diminuir o consumo de
energia neste ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma reunião
na próxima quinta-feira (12), com a presença de representantes da
Agência Nacional de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa
Energética, vai discutir se o prazo do horário diferenciado deverá ou
não ser ampliado.
O
horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, em princípio, acabaria no dia 22
de fevereiro. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de
energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando
melhor a luminosidade natural.
Um
dos argumentos que será debatido pelos técnicos é o deslocamento que
vem sendo verificado neste horário de maior consumo de energia, que
ultimamente tem sido registrado por volta das 14h. Neste caso, a
prorrogação do horário de verão não seria necessária.
Segundo
o ministério, não há, em princípio, uma predisposição do governo em
ampliar o período de vigência do horário de verão, esta é apenas uma das
alternativas que estão em estudo, mas não há nada definido. No início
do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia
de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na
edição anterior, a economia foi R$ 405 milhões.
Fonte: Agência Brasil
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