O uso excessivo de bebidas alcoólicas tem sido a principal causa dos
atendimentos em saúde no Carnaval, seguido da agressão física, com 445
ocorrências, e do ferimento acidental, com 253. Este ano, houve um
aumento de 19% nos casos de intoxicação em relação o mesmo período de
2014. As mulheres continuam liderando os casos de intoxicação alcoólica
durante a folia. Até às 6h de segunda-feira (16), das 451 ocorrências
registradas nos módulos assistências montados pela Prefeitura nos
circuitos oficiais, 240 pacientes eram do sexo feminino, enquanto, 211
do sexo masculino.
A ingestão de álcool etílico (etanol) é seguida de rápida absorção
gastrointestinal, provocando vários níveis de depressão do sistema
nervoso central e alterações do comportamento. Altas doses podem levar
inclusive ao coma alcoólico. Na avaliação do coordenador médico do SAMU,
Paiva Filho, a preferência por bebidas com teor alcoólico mais elevado e
o fato de muitas mulheres adotarem dietas mais rigorosas que os homens
podem contribuir para que elas alcancem mais rapidamente níveis
inseguros de álcool no organismo.
“Em uma avaliação menos aprofundada, a gente sabe que elas são mais
vaidosas. Enquanto a maioria dos homens opta por alimentos pesados, as
mulheres preferem adotar uma dieta e se sentirem mais atraentes na
avenida”, considerou. “E ainda tem o tipo de bebida. Os homens preferem a
cerveja, enquanto as mulheres apreciam mais os coquetéis e bebidas a
base de vodcas, que tem teor de álcool mais elevado”, lembrou.
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