Cabrini fez uma advertência no começo do programa dizendo que quase tudo havia sido abordado, fazendo mistério sobre a informação de que Silvio Santos teria vetado uma pergunta sobre lavagem de dinheiro, eliminando-a da edição final do programa.
Na primeira entrevista que o bispo deu a um repórter que não era de sua emissora, as respostas não apresentaram novidades e já podiam ser lidas nos títulos publicados pelo religioso, apesar do tom provocador das perguntas de Cabrini. Em alguns momentos Macedo não respondeu diretamente ao que lhe foi perguntado e fez propaganda de sua igreja, falando longamente.
Questionado sobre sua prisão em 1992 sob acusação de charlatanismo e
estelionato, Edir Macedo atacou a Rede Globo e a Igreja Católica,
dizendo que a Igreja Católica foi a “cabeça” e a Globo o “corpo” de uma
conspiração para colocá-lo atrás das grades, acuados pela ameaça que ele
representava com o crescimento da Universal e da Record, recém
adquirida. “Acredito que eu seja o inimigo número 1 da Igreja Católica.”
Ainda sobre a religião cujo líder é o Papa Francisco, ele foi
categórico: “Não comungamos da mesma fé.” Apesar do ocorrido, o bispo
ignora as acusações e faz piada dos críticos. “A Igreja Universal é que
nem omelete: quanto mais se bate, mais ela cresce.”
As alfinetadas à emissora da família Marinho não pararam por aí. “Tínhamos a Rede Globo como informação única neste país. Com a Record tivemos a chance de deixar o povo ciente do outro lado da notícia,” provocou.
Em pergunta sobre a 'teologia da prosperidade', em que sua Igreja privilegia a arrecadação de dinheiro, Macedo se defendeu e também atacou. “Só os estúpidos pensam em teologia da miséria,” ele afirmou. “Não posso crer num Deus tão grande e viver uma vida tão desgraçada. Eu fui liberto dessa teologia tacanha, estúpida e ignorante de que a miséria vem de Deus.”
Cabrini também abordou o polêmico “chute na santa,” episódio em que um pastor da Universal chutava uma imagem de Nossa Senhora na TV. O bispo condenou seu discípulo. “Foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal. Porque não é nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos de respeitar as outras crenças.” Já sobre o vídeo em que ele orienta seus subordinados a aumentar a arrecadação de dízimo com a frase “ou dá ou desce,” ele disse não se arrepender. “Não me arrependo. Eu falei o que pensava e o que penso. E vou continuar pensando,” afirmou. “Se você dá, você recebe. Se não dá, não recebe.”
A gestão da Record também foi abordada durante os 90 minutos de programa. Quando Cabrini perguntou se o bispo interferia na emissora e se ele fora consultado sobre a contratação de Xuxa, Edir Macedo respondeu que a Record tem vida própria. Após pensar um pouco sobre a rainha dos baixinhos, disse: “Fui perguntado se havia alguma objeção. Eu disse não. Se é bom para a Record, é bom para mim. Nossa filosofia é dar liberdade às pessoas que confiamos.”
A entrevista também abordou aspectos pessoais da vida de Edir Macedo, como o bullying que sofria na escola por ter nascido com um defeito nas mãos, e o início de sua vida sexual num bordel aos 16 anos.”Tivemos muitos casos amorosos,” ele afirmou sobre namoradas, rindo.
O programa foi produzido a mando do próprio Silvio Santos, que determinou que a entrevista fosse exibida dia 26 de abril, coincidentemente data do aniversário de 50 anos da Globo. O dono do SBT encerrou seu programa mais cedo e teceu elogios a Edir Macedo, classificando a exibição da entrevista como uma “homenagem” a ele. O líder da Universal retribuiu a simpatia ao falar do apresentador. “Ele é um excelente comunicador. Não tenho aquele sorriso dele. E eu tenho a minha fé. Só sei passar fé.”
No final da entrevista, Macedo disse querer ser lembrado como um “ganhador de almas” e provocou novamente seus críticos. “Não tenho nada a perder, mesmo. Não tenho nada a esconder.”
As alfinetadas à emissora da família Marinho não pararam por aí. “Tínhamos a Rede Globo como informação única neste país. Com a Record tivemos a chance de deixar o povo ciente do outro lado da notícia,” provocou.
Em pergunta sobre a 'teologia da prosperidade', em que sua Igreja privilegia a arrecadação de dinheiro, Macedo se defendeu e também atacou. “Só os estúpidos pensam em teologia da miséria,” ele afirmou. “Não posso crer num Deus tão grande e viver uma vida tão desgraçada. Eu fui liberto dessa teologia tacanha, estúpida e ignorante de que a miséria vem de Deus.”
Cabrini também abordou o polêmico “chute na santa,” episódio em que um pastor da Universal chutava uma imagem de Nossa Senhora na TV. O bispo condenou seu discípulo. “Foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal. Porque não é nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos de respeitar as outras crenças.” Já sobre o vídeo em que ele orienta seus subordinados a aumentar a arrecadação de dízimo com a frase “ou dá ou desce,” ele disse não se arrepender. “Não me arrependo. Eu falei o que pensava e o que penso. E vou continuar pensando,” afirmou. “Se você dá, você recebe. Se não dá, não recebe.”
A gestão da Record também foi abordada durante os 90 minutos de programa. Quando Cabrini perguntou se o bispo interferia na emissora e se ele fora consultado sobre a contratação de Xuxa, Edir Macedo respondeu que a Record tem vida própria. Após pensar um pouco sobre a rainha dos baixinhos, disse: “Fui perguntado se havia alguma objeção. Eu disse não. Se é bom para a Record, é bom para mim. Nossa filosofia é dar liberdade às pessoas que confiamos.”
A entrevista também abordou aspectos pessoais da vida de Edir Macedo, como o bullying que sofria na escola por ter nascido com um defeito nas mãos, e o início de sua vida sexual num bordel aos 16 anos.”Tivemos muitos casos amorosos,” ele afirmou sobre namoradas, rindo.
O programa foi produzido a mando do próprio Silvio Santos, que determinou que a entrevista fosse exibida dia 26 de abril, coincidentemente data do aniversário de 50 anos da Globo. O dono do SBT encerrou seu programa mais cedo e teceu elogios a Edir Macedo, classificando a exibição da entrevista como uma “homenagem” a ele. O líder da Universal retribuiu a simpatia ao falar do apresentador. “Ele é um excelente comunicador. Não tenho aquele sorriso dele. E eu tenho a minha fé. Só sei passar fé.”
No final da entrevista, Macedo disse querer ser lembrado como um “ganhador de almas” e provocou novamente seus críticos. “Não tenho nada a perder, mesmo. Não tenho nada a esconder.”
Fonte:gcn.net.br
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