Na Bahia, o São João movimenta 417 cidades |
Segundo a crença popular, Maria, mãe de Jesus, e Isabel, mãe de João Batista, fizeram um acordo: quem tivesse o primeiro filho acenderia uma fogueira à porta de casa. O nascimento do santo católico também coincidiria com o solstício de verão (inverno na América do Sul) quando as populações do campo festejavam a proximidade das colheitas e, para afastar os 'demônios', faziam sacrifícios acendendo fogueiras.
Outras tradições juninas foram sendo incorporadas ao longo dos anos. A tradição das quadrilhas, por exemplo, foi influência portuguesa dos corridinhos, uma dança típica cujos passos se assemelham à quadrilha. Mas, principalmente no Nordeste, a culinária junina é essencialmente brasileira.
Outros dois santos católicos populares celebrados nesta mesma época São Pedro e São Paulo, dia 29, e Santo Antônio, dia 13. Em Portugal, as festas dos três santos populares marcam o início das festas católicas por todo o país.
ORIGEM DAS FOGUEIRAS DE SÃO JOÃO
A fogueira é uma das principais tradições juninas |
De
origem europeia, as fogueiras joaninas fazem parte da antiga tradição
pagã, de celebrar o solstício de Verão. A fogueira do dia de 24 de Junho,
tornou-se pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São
João, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São
João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias.
Uma lenda católica, cristianizando a fogueira pagã estival, afirma que o
antigo costume de acender fogueiras no começo do Verão Europeu, tinha
as suas raízes num acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Esta teria
de fazer uma fogueira no cimo do monte, para avisar que estava prestes a
nascer o seu filho ( João Baptista); assim Maria iria em seu auxílio.
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