Em meio a um cenário delicado, a presidente Dilma Rousseff falou pela primeira vez após adversários políticos voltarem a defender abertamente seu afastamento do cargo. Em entrevista exclusiva à Folha de S. Paulo, Dilma afirmou não haver base real para impeachment e que não teme oposição.
Mesmo com a situação política cada vez mais acirrada, a presidente
enfrentou seus opositores, dizendo que não tem culpa no cartório
e desafiando-os a apresentarem alguma prova contra ela.
Questionada pela repórter a respeito do Escândalo da Petrobras, a
presidente enfatizou que não tem relação com o caso, mas que o Brasil
merece a apuração de irregularidades e que as pessoas têm direito de
defesa.
Dilma também estranhou a justificativa para a decisão do juiz Sergio
Moro de prender os presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez por
falta de fundamento.
Ainda sobre os casos de corrupção do petrolão, a presidente disse não
apoiar a atitude de delatores, que podem falar qualquer coisa em um
momento de fragilidade.
Sobre os boatos de que ela não pretende terminar o mandato, a
presidente da República negou a intenção e disse que isso vem de uma
oposição um tanto quanto golpista, tirando o PMDB dessa lista de forças
políticas que tentam derrubá-la.
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