Segundo a coluna Satélite, do Correio, nos contatos, relatam
dificuldades para quitar dívidas com advogados contratados para defender
o ex-parlamentar, que responde a ação penal por corrupção passiva,
lavagem de dinheiro e peculato. Segundo amigos próximos aos Argôlo, os
débitos com criminalistas e custos processuais ultrapassam a casa de R$ 1
milhão. Ex-prefeito de Entre Rios e dono de grandes fazendas de gado,
Manoelito Argôlo, pai do ex-deputado, colocou propriedades e imóveis à
venda, mas não achou compradores interessados em pagar o valor pedido.
Ainda conforme a Satélite, integrante da força-tarefa da Lava Jato
confirmou as tentativas de Luiz Argôlo para fechar acordo de delação
premiada com a Justiça Federal do Paraná, sede das investigações sobre o
esquema de desvios e propinas na Petrobras. Para ganhar direito à
prisão domiciliar e pena mais branda, Argôlo prometeu entregar tudo o
que sabia sobre o envolvimento de políticos no escândalo. No entanto,
esbarrou na recusa do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos.
Responsável pelos inquéritos da operação em primeira instância, o juiz
Moro teria achado de pouca valia a oferta feita por Luiz Argôlo. O que
incluía, ainda de acordo com o investigador da Lava Jato, informações
sobre repasses de propina para políticos baianos com foro privilegiado,
mas sem qualquer prova documental. Algo que outros delatores já haviam
fornecido aos procuradores da República e policiais federais destacados
para esquadrinhar o esquema.
Com informações da Satélite
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