Enfermeira prepara injeção com vacina para o vírus H1N1 (Foto: Carla Carniel/Código 19/Estadão Conteúdo) |
Ao todo, foram 1.365 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 até 16 de abril. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 353 novos casos de SRAG por H1N1 no país.
Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 20 mortes por outros tipos de influenza. O estado de São Paulo teve o maior número de óbitos por H1N1: 119, correspondendo a 51,7% das mortes do país.
Também foram registradas mortes por H1N1 em Santa Catarina (20), Rio de Janeiro (17), Rio Grande do Sul (13), Goiás (11), Minas Gerais (10), Bahia (8), Pará (6), Paraná (4), Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (3), Mato Grosso (3), Rio Grande do Norte (3), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1), Paraíba (1), Amapá (1) e Espírito Santo (1).
A campanha nacional de vacinação contra gripe começa no dia 30 de abril, mas vários estados já anteciparam a aplicação das doses.
A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
A vacina aplicada é a trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. Em clínicas particulares, a vacina já está disponível.
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