Inhambupe - Paralisação: servidores cruzam os braços e mais de 7000 alunos ficarão sem aulas pela terceira vez - David Gouveia Notícias

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13/04/2016

Inhambupe - Paralisação: servidores cruzam os braços e mais de 7000 alunos ficarão sem aulas pela terceira vez

Os serviços públicos do município de Inhambupe vão parar nos próximos dias; quarta-feira(13) e quinta-feira(14), devido a Paralisação Nacional.

O Prefeito e o Presidente da Câmara  acataram o comunicado do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Inhambupe - Sindserpi, assim como atendem as deliberações da Plenária Nacional em Brasília, no último dia 05 de abril, das mais maiores Centrais Sindicais do país.

Leia: Servidores Públicos devem aderir a Paralisação Nacional

Em Inhambupe aproximadamente 1000 servidores da rede municipal não deve comparecer ao trabalhos nestes dias, como forma de insatisfação e rejeição a PL 257/2016. Servidores da esfera Estadual também devem aderir.

Com a paralisação, mais de 7000 alunos da rede municipal ficaram sem aulas pela terceira vez no ano, além dos milhares de alunos da rede estadual. Outras paralisações anteriores, de classe, também tem deixado os alunos da rede municipal sem alas.

O Sindicato orienta que os servidores e cidadãos acesse o site e assinem a PETIÇÃO PÚBLICA CONTRA O PL 257/16. Veja aqui a PL 257/16 emandamento na Câmara.

Apenas servidores de unidade de emergência e urgência e serviço de limpeza pública não devem parar. Na sexta-feira(15), os servidores devem voltar ao serviço normalmente.
Motivo:
O Projeto de Lei Parlamentar 257/2016 foi anunciado, no dia 22 de março, pelo governo federal, com a intenção de promover uma reestruturação fiscal e a atender as demandas estaduais em repactuar as dívidas com a União.

Porém, o projeto apresenta vários pontos que sinalizam arrocho salarial dos servidores públicos (prevendo congelamentos dos salários), privatizações de empresas estatais, programas de demissões voluntárias e outras formas de precarização do serviço publico.

Entidades sindicais estão denunciando o PL por acreditar que a saída para a crise não passa pelo desmantelamento do Estado, precarização do trabalho, arrocho salarial dos serviços públicos, nas três esferas (municipal, estadual e federal) e retirada de direitos.

Fonte:blog Ronaldo Leite

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