Com a greve dos professores da Rede Municipal de Educação de
Inhambupe, cada dia longe da escola custa caro para o aprendizado dos alunos.
"Considerando a Educação Pública de" má qualidade, tirar ou
interromper o processo de aprendizagem prejudica ainda mais o desenvolvimento
da motivação desses alunos para os estudos, os principais prejudicados pela
falta de aulas são os próprios alunos, segundo os pais.
Mesmo quem trabalha e
não tem com quem deixar as crianças, se preocupa com os estudos e aulas
perdidas no fim do ano letivo, que podem precisar ser repostas até em janeiro
do próximo ano.
A empregada domestica Dalva Santos, 30, que tem dois filhos
estudando na Escola Municipal da zona rural – tem medo das crianças não
conseguirem recuperar depois o tempo e o conteúdo perdido.
“Agora estou parada e fico com eles em casa, mas pra quem
trabalha é complicado. Mas o que me preocupa mais é pelos estudos”, afirmou
Dalva.
Conselho
Tutelar
A coordenadora do Conselho Tutelar falou na audiência
pública diante da Comissão de Educação: “não se pode exigir direitos infligido
o direito do outro. Pelas crianças, peço que esta greve acabe. A sociedade já
não apoia, pois 7000 alunos estão sem aula!”.
Veja a nota da APLB/Sindicato sobre a greve
SENHORES PAIS, ALUNOS E COMUNIDADE INHAMBUPENSE, nós
professores da rede municipal de educação dessa cidade, representado pela
APLB/SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO, viemos tornar público o que nos
levaram a deflagrar a GREVE GERAL na rede municipal de ensino.
Visto que mediante o
descaso do gestor atual Benoni Leys e a Secretária de Educação, vem
descumprindo as leis federais que regem a nossa educação.
A exemplo de:
• Descumprimentos
dos 200 dias letivos, como prevê a LDB número 9394/ 96;
• Merenda
insuficiente ( apenas 15 dias) e de péssima qualidade;
• Falta de material
didático;
• Transporte
escolar em péssimas condições de uso e superlotados;
• Paralisação dos
transportes durante diversos dias no decorrer dos últimos anos.
• As estruturas
físicas das escolas em péssimas condições de funcionamento;
• Perda de alunos
para outros municípios visto que o prefeito e a secretária não assegura o
funcionamento regular dos transportes;
• Fechamento das
escolas, assim como empréstimo de prédios para as cidades vizinhas;
• A única creche do
município não está funcionando há seis meses;
• Professores mesmo
com muitas dificuldades concluíram suas faculdades e hoje não tem seus níveis
reconhecidos;
• Profissionais da
Educação recebendo seus pagamentos em atraso e cortes indevidos e
inexplicáveis;
• Retroativo do
reajuste salarial de quatro meses do ano de 2015 que não foram pagos até a presente data;
• O reajuste do
piso salarial do ano de 2016 determinado por lei federal com vigência de
janeiro de 2016 não foi pago;
• Os contracheques,
direito de todos os servidores que por lei deve ser disponibilizado para o
servidor antes da data do seu vencimento. Nessa gestão é preciso faltar um dia
de trabalho para preencher um agendamento solicitando o mesmo.
• Criação de
decreto que amplia a carga horária dos professores do fundamental II violando a
Lei Federal, que não se aplica em nenhum município vizinho.
DIANTE DO EXPOSTO, CONVIDAMOS TODA COMUNIDADE INHAMBUPENSE A
PARTICIPAR DOS MOVIMENTOS DE LUTA. AGRADECEMOS O APOIO A COMPREENSÃO DE TODOS.
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