Após o jogo, muito abatido, Messi disse ao canal TyC Sports que não joga mais pela seleção argentina. "Não dá, não passamos outra vez nos pênaltis. É a terceira final seguida. Nós buscamos, tentamos. É difícil, o momento é difícil para fazer uma análise. No vestiário pensei que acabou para mim a seleção, que não é para mim. É o que sinto agora, uma tristeza grande que volto a sentir. Foram quatro finais, infelizmente não consegui. Era o que mais desejava. É para o bem de todos. Por mim e por todos. Muitos desejam isso. Não se conformam com chegar a final, nós também não nos conformamos. Perdemos outra vez nos pênaltis".
Apesar do peso cair todo sobre Messi, foi o atacante Higuaín quem, mais uma vez, perdeu gol feito em uma final pela seleção argentina. Aos 20 minutos do primeiro tempo, ele ganhou um presente do chileno Medel, que errou na saída de bola, e ficou cara a cara com Bravo. O atacante do Napoli tocou por cima do goleiro e perdeu chance incrível para abrir o placar. Sete minutos depois, o chileno Marcelo Diaz fez falta dura em Messi e foi expulso pelo árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes. A vantagem numérica, porém, não foi suficiente para a Argentina. E durou pouco. Aos 41, Rojo entrou por trás em Vidal e também levou o cartão vermelho.
Com 10 de cada lado, o segundo tempo tinha tudo para ser espetacular, mas o que se viu foi jogadores cansados e muita marcação no meio de campo. Nenhum lance claro de gol aconteceu até o primeiro tempo da prorrogação, quando Messi cobrou falta na área e Aguero, que havia entrado no lugar de Higuaín, desviou de cabeça para defesa espetacular de Bravo. Fim de jogo, 0 a 0.
Nos pênaltis, Messi e Biglia perderam para a Argentina. Vidal foi a único chileno a desperdiçar a cobrança. Francisco Silva foi o último a bater e não decepcionou: fechou a partida em 4 a 2 e deu ao Chile o bicampeonato da Copa América. A próxima edição do torneio acontece em 2019, no Brasil.
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