A estudante de direito, Ingride Figueiredo, que participou do protesto
defende que os Jogos devem servir também para a manifestação política.
“A Olimpíada também é política, se manifestar contextualiza os jogos, é
um direito e um dever. É nossa obrigação fazer essa comunicação com os
outros países, mostrando exatamente o que a população está vivendo, não
apenas o que se mostra na mídia”, declarou. “Gosto da ideia do espírito
olímpico, mas também representa muito dinheiro envolvido, muita empresa
lucrando”, completou.
O funcionário público Walter Cecchetto Filho segurava uma das faixas
contra o governo interino. “Estamos todos aqui querendo o melhor para o
país, o melhor para o país e se tudo der certo vamos reverter esse golpe
no Senado”, declarou, em referência ao processo de impeachment da
presidenta afastada Dilma Rousseff, que tramita no Senado.
A maratona foi vencida pela queniana Jemima Sumgong, que completou a
prova em 2h24min4seg. A prata ficou com a bareinita Eunice Kirwa
(2h24min13) e o bronze com a etíope Mare Dibaba (2h24min39).
Várias ruas foram interditadas para a maratona, sem prejuízo para o
trânsito. O serviço do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) teve esquema
especial com as paradas São Bento, Candelária, Sete de Setembro e
Carioca, sem embarque e desembarque no período. O esquema montado para
este domingo será o mesmo para o dia 21, data da maratona masculina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário