Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ ABr |
Depois de mais uma derrota na guerra contra Goiás pelo distrito de Vila do Rosário, que fica entre os municípios de Posses (GO) e Correntina (BA), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) espera pela publicação da decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), para definir novas estratégias no processo.
A decisão de Fux transfere para o estado vizinho uma área de 42 mil hectares de terra do oeste baiano, de acordo com a PGE. Em 2014, a Corte já havia se posicionado em favor de Goiás, mas o governo da Bahia entrou com recurso para reverter a decisão. O argumento é de que a transferência das terras vai criar uma espécie de “ilha goiana” no território baiano.
A área é avaliada em quase R$ 1 bilhão e a mudança também pode gerar uma perda de R$ 100 milhões em impostos para os cofres públicos da Bahia.
Para o procurador do Estado em Brasília, Paulo Romano, o trabalho não vai ser fácil. O processo, que tramita desde 2003, possui quatro partes envolvidas: os estados da Bahia, Goiás e Tocantins, que também está na divisa, e um grupo local de fazendeiros.
A briga pelas terras é do século passado, começou em 1920, nas demarcações das Capitanias Hereditárias, mas foi acirrada em 1980, por causa do grande potencial agrícola da região para a produção de grãos.
bahia.ba/
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