Na madrugada desta terça-feira (29), 76 pessoas morreram no acidente
aéreo com a delegação da Chapecoense, na cidade de La Unión, próximo a
Medellín, na Colômbia. A informação é do General José Acevedo Ossa, da
polícia local, responsável pelo resgate. Os sobreviventes foram Alan
Ruschel (lateral da Chapecoense), Jakson Follmann (goleiro), Danilo
(goleiro), Rafael Henzel (jornalista) e Ximena Suarez (comissária).
O modelo do avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como
Jumbolino, de matrícula CP-2933, produzido pela British Aerospace. O
avião tem lugar para 95 pessoas, mas segundo as autoridades colombianas,
tinha 72 passageiros e 9 tripulantes no momento do acidente.
No total, eram 48 membros da Chapecoense, incluindo 22 jogadores, 21 jornalistas e três convidados, além da tripulação.
Alguns atletas da Chapecoense não viajaram com a delegação. A lista
inclui os seguintes jogadores: Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei,
Hyoran, Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima. Eles não vinham sendo
utilizados pelo treinador Caio Júnior. Entre todo o time, o goleiro
Nivaldo é o mais antigo do elenco e está no grupo desde que a equipe
estava na Série D.
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também não estava no voo. Ele
estava na lista como convidado do clube para a viagem à Colômbia. Mais
dois integrantes da lista, Rodrigo Ernesto e Pablo Castro, também não
estavam na aeronave. Ambos cuidam da logística do time, chegaram antes e
estavam no aeroporto para o receptivo.
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