Arthur Ferreira da Silva trabalhava na Delegacia
do Rio Vermelho quando foi detido
O delegado
Arthur Ferreira dos Santos foi preso durante uma operação da
Corregedoria da Polícia Civil (Correpol) e do Centro de Operações
Especiais (COE) da Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (9). Um
mandado de prisão temporária foi cumprido contra ele, que é acusado de
roubo, extorsão e falsidade ideológica.
Ferreira foi preso na 7ª Delegacia (Rio Vermelho),
quando estava trabalhando. Ele atuava em horário administrativo há mais
de dois anos. Em nota, a Polícia Civil afirmou que o delegado ficará
custodiado na carceragem da Correpol, na Avenida Juracy Magalhães,
também no Rio Vermelho.
De acordo com informações de uma fonte ligada à
investigação, Ferreira teria furtado uma moto na delegacia onde trabalha
e, além disso, também teria roubado vários celulares da marca Iphone de
um empresário. Ainda segundo a fonte, o delegado também já vem
respondendo outros desvios de conduta.
O CORREIO tentou ter acesso ao histórico do
delegado, no entanto, a assessoria de comunicação da Polícia Civil
informou que não poderia passar as informações porque o prédio onde a
área de recursos humanos do órgão funciona estava sem rede durante toda a
tarde desta sexta.
A Associação dos Delegados da Polícia do Estado da
Bahia (Adpeb) disse que Arthur não é filiado à entidade e que, por conta
disso, não "ia falar em nome dele".
Surpresa?
Quem trabalha com Ferreira ficou surpreso com a notícia da prisão. Um dos funcionários do local, que preferiu não se identificar, disse que o delegado “sempre agiu corretamente".
Surpresa?
Quem trabalha com Ferreira ficou surpreso com a notícia da prisão. Um dos funcionários do local, que preferiu não se identificar, disse que o delegado “sempre agiu corretamente".
Outro funcionário da delegacia disse que não ia
comentar o caso por causa da gravidade da situação. “Vai que o assunto
seja grande... Qualquer palavra errada pode comprometer", afirmou.
Já quem frenquenta a rua onde a delegacia funciona
não está tão surpreso assim. Um trabalhador da região disse que essas
notícias “são cada vez mais comuns”. “Oxe, a gente tá vendo
ex-presidente... Imagine delegado? É uma roubalheira só esse país”,
comentou.
(correio)
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