Foto: O Tempo |
A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta segunda-feira (16) que o prefeito Marcelo Crivella (PRB) pare de utilizar a máquina municipal para a defesa de interesses pessoais ou de grupos religiosos, sob pena de afastamento.
A decisão é do juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública carioca, atendendo a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
A denúncia foi feita após o prefeito ter realizado uma reunião secreta com 250 pastores no Palácio da Cidade, onde ofereceu vantagens como cirurgias de cataratas e isenção de IPTU.
Na avaliação do magistrado, segundo a Folha de S. Paulo, os casos apontados “tornam provável a veracidade da alegação de que o réu exerceu seu mandato com o intuito de favorecer seu segmento religioso”.
A Promotoria acusa Crivella de ter ferido a laicidade do Estado em nove oportunidades desde que assumiu o mandato, em janeiro de 2017. O magistrado afirma ainda que o afastamento do mandato, em caso de reincidência, “constitui meio de coerção adequado para a efetivação da tutela provisória ora deferida”.
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