RIO
DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse
nesta sexta-feira que teve acesso ao relatório sobre o atentado ao
presidenciável do partido, Jair Bolsonaro, e que ele mostra ligação do
crime com a facção criminosa PCC.
“No
primeiro inquérito, a PF diz que ele (Adélio Bispo de Oliveira) cometeu
o crime sozinho, mas o que ela quis dizer foi que a facada foi dada
sozinho“, afirmou Bebiano em entrevista coletiva. "No segundo inquérito
tem fortes indícios de participação do PCC, e curiosamente um homem foi
morto na pensão onde morava o Adélio.”
Bebianno disse que, assim como teve acesso ao inquérito, a imprensa também deveria ter.
"Tive
acesso e logo logo isso virá à tona, mas é muito grave o que está
acontecendo e há também fortes indícios de lavagem de dinheiro em torno
do Adélio”, ressaltou.
Ao
ser questionado qual seria o interesse do PCC no ataque a Bolsonaro,
Bebianno disse que o interesse “é que o Brasil não se organize, que a
polícia não se fortifique e que o Brasil continue com políticas frouxas
de segurança publica“.
Bolsonaro foi esfaqueado no dia 6 de setembro durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) e passou por duas cirurgias.
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