Por: Antonio Cruz/ Agência Brasil |
Organizações que dão apoio aos povos indígenas são taxativos ao afirmar que unir as questões ambientais com as do agronegócio traria consequências trágicas aos índios brasileiros. “Observa-se uma profunda extinção dos povos indígenas no último século, passando de 4% da população para apenas 0,4%. O discurso político de ódio no país, um dos 14 fatores de risco de genocídio, tem legitimado e alimentado uma série de ataques violentos contra povos indígenas”, ressaltou o CIMI, instituição ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em denúncia à ONU.
Para o Conselho, há um déficit enorme de terras reivindicadas pelos povos indígenas e que necessitam de demarcação. “O agronegócio tem atuado de maneira muito forte no sentido de ou retroceder ou evitar que essas demarcações aconteçam. Essas pressões certamente seriam ampliadas se vier a se tentar que as contradições entre meio ambiente e agronegócio sejam superadas com a união das pastas”, apontou o secretário adjunto do CIMI, Gilberto Vieira.
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