Vice-líder
do governo desde a última terça-feira, 26, o deputado capitão Augusto
(PR-SP) afirmou que a Polícia Militar pode entrar em greve contra a
reforma da Previdência.
A
notícia foi dada em uma reunião da bancada do partido, e, de acordo com
o parlamentar, pode envolver policiais de todo o país caso as novas
regras alterem na garantia de mesmo salário para PMs da reserva e da
ativa.
Regras desagradam
As
regras para a Previdência contidas na proposta enviada ao Congresso não
agradaram aos policiais. Segundo eles, as atividades de bombeiros e
policiais devem ter um tratamento previdenciário diferente do oferecido
às Forças Armadas.
“Eu
não vejo as Forças Armadas chamarem homens de 60 anos de idade para
fazer o serviço militar. Eles só chamam com 18. E com 20, 22, eles já
estão descartando. Ou seja, se tiver uma guerra, as próprias Forças
Armadas têm que levar para uma eventual guerra um contingente com vigor
físico invejável. Por que a polícia militar, então, tem que trabalhar
até os 60, 65 anos?”, indagou o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), em uma
reunião realizada na última terça-feira.
Para
o parlamentar, ampliar a idade mínima para a aposentadoria pode trazer
prejuízos à sociedade. “O que você acha de um senhor de 65 anos de idade
portando uma arma, um colete, um cinturão, correndo atrás de um bandido
com fuzil? Vigor físico não bate”, indica.
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