A redução de mais de 500 mil pessoas
representou uma queda de 3% na base de usuários. Em 2017, a redução do
total de assinantes havia sido maior, de 3,6% (com finalização de 677
mil contratos).
Esse movimento mantém o encolhimento da
base, que chegou a ter 19 milhões de pessoas em 2015. Já na comparação
entre dezembro de 2018 e novembro do mesmo ano, a perda foi de 21 mil
acessos.
Tecnologias
Na divisão por tecnologia, os serviços
por satélite (DTH) seguem majoritários, representando 54% do mercado
(9,4 milhões de acessos). Contudo, o predomínio diminuiu. Em 2015, eles
tinham participação de 58% (11,1 milhões). Já a TV a cabo saiu de 40%
quatro anos atrás (7,8 milhões) para 42% no ano passado (7,3 milhões).
No mesmo período, ganhou espaço, ainda que timidamente, a oferta por
fibra ótica, que saiu de 0,9% para 4% (702 mil).
Já no recorte por grupos comerciais, de
acordo com dados da Anatel sistematizados pela consultoria Teleco,
a Claro domina quase metade do mercado (48.9%). De origem mexicana, o
conglomerado atua no mercado por meio da NET e da Claro TV, além
de oferecer serviços de telefonia móvel, banda larga móvel e telefonia,
sendo um dos maiores conglomerados de telecomunicações do país.
Em segundo lugar vem o grupo Sky (30,1%),
com atuação sobretudo em TV por assinatura por satélite (DTH) e
controlado pela empresa americana AT&T. A Oi fechou 2018 com 9,1% de
participação e a Vivo, do grupo espanhol Telefónica, com 8,9% (inclusos
aí os acessos da GVT, empresa comprada pelo grupo). A Oi, grupo
nacional com diversos acionistas, enfrenta dificuldades financeiras e um
processo de recuperação judicial.
Agência Brasil
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