A onda de protestos contra o bloqueio de verba na Educação feito pelo governo do presidente Jair Bolsonaro alcançou todos os estados brasileiros ainda na manhã desta quarta-feira (15). As 26 unidades da Federação e o Distrito Federal registraram atos pacíficos. Universidades e escolas também tiveram paralisações. Os protestos contam com apoio de entidades ligadas a movimentos sociais, a partidos políticos e também sindicalistas.
Em São Paulo, estudantes saíram às ruas ainda ao nascer do sol para protestar. O estado também registrou atos em Campinas e em Sorocaba, no interior.
Em Belo Horizonte, uma multidão de manifestantes tomaram a Praça da Estação.
No Rio de Janeiro, universidades e escolas aderiram aos protestos e suspenderam as aulas.
Na capital da Bahia, Salvador, nada menos que de 25 mil pessoas entre estudantes, docentes, servidores e pai de alunos participaram do ato realizado no bairro de Campo Grande.
Os atos protestos alcançaram todas as regiões do estado de Pernambuco.
No Rio Grande do Norte, a governadora Fatima Bezerra (PT), afirmou ser "preciso discutir sobre um retrocesso, sobre um equívoco brutal que é o corte de recursos na Educação". "A comunidade acadêmica está seriamente ameaçada, sem falar no impacto social e econômico que isso causará. O desemprego crescerá", disse ela no Facebook.
Em Goiânia (GO), a Secretaria Municipal de Educação e Esporte de Goiânia informou que "69% das instituições de ensino da rede municipal aderiram ao movimento, totalizando 245 unidades, que suspenderam suas atividades do dia".
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