As companhias são suspeitas de fraude, ocultação de patrimônio e desvio de bens
A Polícia Federal está investigando empresas que atuaram com a
transmissão de dados e manutenção de urnas eletrônicas em prestação de
serviço ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2004 a 2018.
As companhias são suspeitas de fraude, ocultação de patrimônio e
desvio de bens por, supostamente, esconderem ativos do grupo Probank –
que prestou serviços em ao menos quatro eleições – para evitar o
pagamento de dívidas e substituir o grupo em contratos com tribunais
eleitorais.
Segundo a PF, há indícios de que equipamentos, funcionários e
conhecimento tecnológico tenham sido repassados entre várias empresas,
fundadas a partir de 2010 por diretores do grupo e novos sócios.
Uma das empresas investigadas é a Transat, suspeita de receber
equipamentos desviados da Probank. Outra é a Engetec: cerca de um ano
antes do pedido de recuperação judicial da Probank, em 2010, a empresa
foi constituída no mesmo endereço. Houve repasse de dinheiro da Probank
para a Engetec entre 2009 e 2010 através de contratos de consultoria,
mesmo após o pedido de recuperação judicial.
A Probank teve a falência decretada em 2010, e deixou um rombo de
mais de R$ 500 milhões para trabalhadores, credores e à Receita Federal.
As manobras, com a intenção de evitar bloqueio judicial de bens, já
foram parcialmente reconhecidas em decisões judiciais.
23/11/2019
PF: empresas que prestaram serviços em urnas eletrônicas são investigadas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Post Top Ad
Responsive Ads Here
David Gouveia Notícias
O que acontece na notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário