Foto: Reprodução/Record TV Minas |
Uma mulher de 36 anos foi presa em flagrante nesta sexta-feira (6) em Belo Horizonte após cometer os crimes de injúria racial, desacato, desobediência e resistência. O caso aconteceu no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital mineira, em uma área nobre da cidade.
Em uma sequência de infrações penais, Natalia Burza Gomes Dupin disse a um taxista que não gosta de negros, admitiu ser racista, cuspiu no pé dele, se recusou a dar informações a um policial por ele ser negro e chamou uma policial de “sapata”. A soma da pena dos crimes ultrapassa quatro anos e, com isso, não coube fiança à sua detenção.
De acordo com o boletim de ocorrência, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes presenciou Dupin ofendendo um senhor, que seria o pai dela, e foi ao local oferecer ajuda, perguntando ao idoso se ele não precisava de um táxi. A mulher, então, afirmou: “Precisando de táxi estou mesmo, só que eu não ando com negro”.
Ao ser avisada que a declaração configurava crime, Dupin admitiu, de acordo com o registro policial, ser racista. “Eu não gosto de negro mesmo, eu sou racista”, teria dito, antes de cuspir no pé de Fernandes.
De acordo com o B.O., as ofensas continuaram mesmo após a chegada dos policiais – a mulher teria se negado a dar informações a um policial por ele ser negro.
Na delegacia, quando uma policial pediu para ela se sentar e aguardar, Dupin a chamou de “sapata”. Ela também chamou outro militar de “merda”.
Com a voz de prisão, a mulher foi levada para a central de flagrantes da Polícia Civil e encaminhada hoje para uma prisão ainda não informada. A reportagem do UOL tentou fazer contato com a defesa de Dupin, sem sucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário