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Em sessão especial realizada neste domingo (5), o parlamento do Iraque aprovou uma resolução que pede para o governo expulsar as forças norte-americanas do país. Trata-se de uma retaliação ao assassinato, em Bagdá, do Qasem Soleimani, comandante da Força Al Quds, a unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
Além da expulsão das tropas dos Estados Unidos, a resolução pede ainda que o governo proíba as forças estrangeiras de usar terra, espaço aéreo ou água por qualquer motivo e que sejam cancelados quaisquer pedidos de ajuda do Iraque ao governo dos Estados Unidos.
Após a invasão do Iraque em 2003 e a derrubada de Saddam Hussein, as tropas norte-americanas se retiraram oficialmente do país em 2011. Elas voltaram ao país a partir de 2014, no entanto, após um acordo entre Bagdá e Washington para combater o Estado Islâmico. Atualmente, há cerca de 5 mil soldados dos EUA no Iraque.
A resolução aprovada pelo parlamento iraquiano surpreendeu a jornalista do The New York Times, Farnaz Fassihi, que por quatro anos dirigiu o escritório do Wall Street Journal em Bagdá durante a guerra civil. “Nunca pensei que veria o parlamento iraquiano expulsando as forças americanas. Nem Soleimani poderia sonhar com isso”, escreveu pelo Twitter.
Retaliação do Irã
Bombardeios
Neste sábado foram registrados ataques aéreos em território iraquiano que lançaram bombas próximas à Embaixada dos EUA em Bagdá e próximas a uma base militar que abriga tropas estadunidenses. Não houve registro de mortos e a autoria do ataque ainda não foi reivindicada. Em seguida, uma base militar de forças pró-Irã na fronteira da Síria com o Iraque também foi atacada.
Fonte: Revista Forum
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