Um policial militar lotado no gabinete do deputado estadual de Minas Gerais, Bruno Engler, do PSL, foi o primeiro a disparar um vídeo do youtuber Felipe Neto, que viralizou na última sexta-feira (7). A montagem reúne imagens do influenciador falando sobre sexo, em ordem que sugere o diálogo direto com as crianças.
A equipe do parlamentar confirmou que Marques é lotado no gabinete. Conforme informado pela equipe de Neto o jornalista Guilherme Amado, de Época, que a montagem foi compartilhada pela primeira vez por Victor Marques, cabo da PM em Minas Gerais. No gabinete de Engler, o policial recebe sário de R$ 10,6 mil.
Felipe Neto alega que os vídeos usados na montagem são antigos. Uma parte foi removida e outra tem acesso permitido apenas a usuários com mais de 18 anos.
“A milícia digital cortou os trechos e montou com uma parte mais recente, quando eu já me preocupava com conteúdo para crianças e falei em um vídeo: ‘se você quiser assistir, veja com seus pais’, em que eu falava sobre um assunto que tinha a ver com sexo”, disse ele.
A @RevistaEpoca está acusando meu assessor de promover fake news contra o @felipeneto por causa desse vídeo.— Bruno Engler (@BrunoEnglerDM) February 8, 2020
Assistam o vídeo completo e tirem suas próprias conclusões:https://t.co/ri6sPu9S9F pic.twitter.com/6wZxMsWozg
Em seu perfil no Twitter, o influenciador digital pediu que seus 10 milhões de seguidores tirassem prints de todas as pessoas que estiverem compartilhando o vídeo falso, para compor um dossiê de mapeamento do fluxo das fake news. Também na rede social, o deputado Bruno Engler voltou a compartilhar o vídeo, dizendo que a Revista Época acusava seu assessor de promover fake news.
Felipe Neto afirmou que acionará a Justiça.
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