— Certamente, em termos de quão avançados eles (os desenvolvedores da vacina de Oxford) estão, do estágio no qual estão, acho que eles são o principal candidato — afirmou a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
A cientista também ressaltou que outra potencial vacina, da empresa Moderna, “não está muito atrás” da desenvolvida por Oxford. As duas estão entre as 141 candidatas contra a Covid-19 cadastradas na OMS, das quais 15 já entraram na fase de testes clínicos, em humanos. Soumya pediu que seja considerada uma colaboração entre os testes de potenciais imunizantes, similar aos ensaios solidários que a OMS tem feito com possíveis medicamentos para tratar a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.
Os testes em voluntários brasileiros tiveram início na semana passada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A informação foi divulgada na noite da última segunda-feira pela Fundação Lemann, que financia o projeto, em nota.
Os testes da vacina no Brasil deverão contar com 2 mil voluntários em São Paulo, e com outros mil no Rio de Janeiro, onde serão realizados pela Rede D’Or. Há também a expectativa de realizar teses numa cidade do Nordeste, que deverá ser Salvador (BA).
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