No dia 27 de junho, o governo federal anunciou a parceria com a
farmacêutica britânica AstraZeneca e com a Universidade de Oxford, no
Reino Unido, para o desenvolvimento da vacina contra a Covid-19.
Todavia, mais de 20 dias após o governo federal aceitar a proposta de
acordo de cooperação para testes e produção da vacina de Oxford no
Brasil, o acordo propriamente dito entre o laboratório AstraZeneca e a
Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) ainda não foi assinado pelo Ministério
da Saúde.
O acordo que prevê a transferência de tecnologia e a compra de lotes da
vacina precisa da assinatura de três documentos: encomenda de
tecnologia, transferência de tecnologia e um terceiro documento de
recebimento de doses para a primeira remessa da produção local. Só a
partir da assinatura dessa parceria e do aval da Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) é que o Brasil poderá produzir a
vacina de Oxford.
Hoje, os resultados preliminares das Fases 1 e 2 dos testes da vacina
para a Covid-19 sugeriram que ela é segura e induz uma rápida resposta
imunológica.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que segue discutindo os termos
da assinatura do contrato com a Universidade de Oxford e AstraZeneca,
que envolve a compra de lotes da vacina e a transferência de tecnologia
para produção no Brasil. A pasta da saúde disse que não há nenhum recuo
por parte do governo, mas a nota não deu nem uma data e nem uma previsão
de quando o acordo será assinado.
CNNBRASIL
21/07/2020
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Governo ainda não assinou o acordo para a produção da vacina de Oxford no Brasil
Governo ainda não assinou o acordo para a produção da vacina de Oxford no Brasil
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