Presidente vem questionando os possíveis efeitos dos imunizantes na população e já chegou a criticar a 'pressa' para início da campanha de vacinação
Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República |
O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar o uso de vacinas contra o novo coronavírus, ao dizer que o melhor imunizante para ele foi ter contraído a doença. Declaração foi feita em conversa com apoiadores em Santa Catarina, nesta quarta-feira (23).
“Eu tive a melhor vacina, foi o vírus”, afirmou o presidente que em seguida acrescentou que ela foi “sem efeito colateral”. O encontro foi transmitido pelas redes sociais do militar reformado.
Esta não foi a primeira vez que Bolsonaro questionou os efeitos dos imunizantes na população. Ele já criticou a “pressa” pela vacina e em um evento na Bahia, na última semana, o presidente chegou a fazer piada com um suposto efeito colateral do imunizante da Pfizer, produzido em parceria com a BioNTech.
“Lá no contrato da Pfizer, está bem claro: ‘nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’. Se você virar um jacaré, é problema seu. Se você virar Super-Homem, se nascer barba em alguma mulher aí, ou algum homem começar a falar fino, eles (Pfizer) não têm nada a ver com isso. E, o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas”, afirmou.
Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no entanto, mostrou que a pessoa ter contraído o vírus uma vez não impede que ela seja contaminada novamente. Os pesquisadores descobriram ainda que caso o paciente tenha tido sintomas brandos e contraia o vírus pela segunda vez pode apresentar um agravamento no quadro de saúde.
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