A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá que fornecer informações sobre a análise do pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V. A determinação foi feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, nesta quarta-feira (20) após um pedido apresentado pelo Governo do Estado da Bahia.
“Considerada a afirmação do autor [governo da Bahia], feita na petição inicial, de que já foi requerida a autorização temporária para uso emergencial da vacina Sputnik V, informe, preliminarmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no prazo de até 72h, se confirma tal afirmação e, em caso positivo, esclareça qual o estágio em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado”, diz um trecho da determinação.
O pedido para importar e distribuir vacinas sem a liberação da Anvisa foi feito pela Bahia ao STF. No documento, o estado inclui que o imunizante deverá ter recebido aval de autoridades sanitárias estrangeiras e a certificação da Organização Panamericana de Saúde (Opas).
A vacina Sputnik V, produzida pela Rússia, já teve o uso emergencial aprovado em países como Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. Em agosto do ano passado, Bahia assinou um acordo com o Fundo Soberano Russo e recebeu a garantia de fornecimento de 50 milhões de doses.
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