Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
O presidente Jair Bolsonaro já se tornou alvo de 69 pedidos de impeachment. 68 deles foram recebidos pela Câmara dos Deputados até agora, mas ainda há um – protocolado por líderes religiosos – que aguarda assinatura digital. Com a nova marca, Bolsonaro agora supera o número de denúncias recebidas pela ex-presidente Dilma Rousseff, impeachmada em 2016 por crime não previsto na Lei do Impeachment.
Segundo o portal IG, entre os pedidos de impeachment contra Dilma , dois foram protocolados justamente pelo próprio Bolsonaro, quando era deputado federal — um pedido e um aditamento — , mas as denúncias não foram aceitas.
Ainda segundo a publicação, ao pedido do então deputado, que à época era considerado do baixo clero da Câmara, foi anexada uma petição com mais de 1,8 milhão de assinaturas a favor do afastamento de Dilma. Bolsonaro denunciou a presidente por improbidade administrativa, abuso de poder e falta de decoro.
Curiosamente, hoje, é ele que enfrenta essas e outras denúncias — todos os artigos que citou contra Dilma foram usados em pedidos contra ele —, além de ter se tornado também alvo de petições online pelo impeachment.
Bolsonaro também é acusado de cometer crimes contra a soberania nacional e até contra a existência da União e incitar conflitos entre os três poderes, segundo o portal IG.
O tema mais recorrente entre os pedidos é a pandemia da Covd-19: o que indica que a condução da crise sanitária pelo governo federal, que comprou e divulgou remédios sem eficácia científica comprovada, além de desestimular o isolamento social, gera grande incômodo em atores políticos e sociedade civil.
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