Em entrevista ao programa Revista Brasil TVT desde domingo (6), o senador e vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou objetivamente que o interesse do governo Bolsonaro em promover o uso maciço da cloroquina no tratamento de pacientes de covid-19 foi motivado “por dinheiro”. “Esse negócio que a hidroxicloroquina era isso, era aquilo (sobre eficácia contra a covid), negativo! Era dinheiro (…) Vou ser mais claro: corrupção… passando a mão… esquema! (Foi utilizada) Advocacia administrativa. Nós temos provas disso na CPI.”, afirma, logo no início de sua participação.
Em cerca de 25 minutos, em que foi entrevistado pelos jornalistas Cosmo Silva e Maria Tereza Cruz, o parlamentar detalha os eixos da investigação da CPI da Covid. Além de esmiuçar a relação entre as negativas para a aquisição de vacinas para a população, Randolfe fala das evidências da atuação do chamado gabinete paralelo, e antecipa que o colegiado deverá convocar o deputado federal negacionista Osmar Terra e o médico virologista Paulo Zanoto.
O parlamentar discorre à Revista Brasil TVT – “pela primeira vez na imprensa” – sobre a existência de um “esquema de pessoas ligadas a Bolsonaro e vultosas quantias de dinheiro para a defesa da cloroquina. Ele também anuncia que a comissão vai pedir a quebra de sigilo bancário de algumas empresas ligadas ao governo na saga de Bolsonaro pela cloroquina. “A negativa da vacina foi motivada por dinheiro, por corrupção”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário