Paulo Sergio Nogueira, Braga Netto, Jair Bolsonaro, Almir Garnier Santos e Carlos de Almeida Baptista Junior (Foto: Reprodução/Twitter) |
Apesar de o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), ter deixado claro que suas declarações sobre militares corruptos referiam-se a alguns integrantes das Forças Armadas que atuam no governo e não à instituição, o comando militar aproveitou a oportunidade para tentar estabelecer um veto a qualquer investigação contra integrantes especialmente do Exército.
Os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica não só referendaram como também participaram da elaboração da nota publicada ontem pelo Ministério da Defesa, em repúdio às declarações de Aziz sobre corrupção entre parte dos militares. O presidente Bolsonaro também passou boa parte do dia focado na articulação da resposta à comissão.
Inoportuna e inadequada essa manifestação do Ministério da Defesa. Que tenta interferir e intimidar a atuação do Senado Federal, uma instituição secular que representa a federação e o povo brasileiro. pic.twitter.com/RkT2kZAZuv
— Rogério Carvalho 🇧🇷🏴 (@SenadorRogerio) July 7, 2021
Aziz reagiu publicamente também na noite desta quarta e disse que o ato é uma tentativa de intimidação ao Senado. Durante o depoimento do ex-diretor do Departamento de Logística, Roberto Ferreira Dias, nesta quarta-feira, Aziz disse que “os bons das Forças Armadas devem estar envergonhados” pelo envolvimento de militares nas suspeitas de negociações de vacinas do Ministério da Saúde.
Em seu depoimento, Dias atribuiu ao ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, a responsabilidade da compra de vacinar na gestão do general Eduardo Pazuello. Hoje ambos ocupam cargos no Palácio do Planalto.
Fonte: BRASIL247
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