De acordo com publicação do jornal Folha de São Paulo, os episódios que as Forças Armadas estão demostrando distanciamento do governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro, são os mesmo tempo de sinalização de posição e aceno a outros candidatos pela disputa da presidência com o ex-presidente, Luís Inácio Lula da Silva.
A Folha ouviu oficiais-generais das três Forças, os eventos falariam por si e serviriam para tirar o bode de um golpe militar contra Lula caso seja eleito nas eleições de outubro. O foco dessas movimentações é o ex-presidente da república.
Existe sentimento refratário ao petista devido ao que consideram leniência com a corrupção, tanto que a candidatura de Sergio Moro, que colocou Lula na prisão por 580 dias, despertou interesse em setores fardados.
Já na cúpula, há o pragmatismo de que hoje Lula é o favorito para ganhar a eleição. É entendido que os militares buscam reiterar isenção, para não ver a derrota do atual presidente.
Todos conhecem o tempo das vacas gordas como o tempo que Lula estava no poder, quando a bonança internacional das commodities e uma gestão fiscal responsável até a última etapa de seu mandato, permitindo o reequipamento das Forças com programas como o de submarinos, de caças e de blindados.
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