Foto: Alan Santos/PR |
Ao conceder perdão da pena ao deputado Daniel Silveira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) agiu contra o que prometeu em 2018 durante a sua campanha. À época, o então pré-candidato à presidência da República disse que não daria nenhum indulto durante o seu mandato.
“Já que indulto é um decreto presidencial, a minha caneta continuará com a mesma quantidade de tinta até o final do mandato”, afirmou ele em uma formatura de oficiais da Aeronáutica naquele ano.
Em outro momento, Bolsonaro, recém-eleito, defendeu que “não é apenas a questão de corrupção, qualquer criminoso tem que cumprir sua pena de maneira integral”.
“Se não houver punição ou se a punição for extremamente branda, é um convite à criminalidade”, seguiu Bolsonaro.
Dias antes, em novembro de 2018, ele já tinha se manifestado em uma rede social sobre o assunto. “Garanto a vocês, se houver indulto para criminosos neste ano, será o último”, escreveu Bolsonaro.
Silveira foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 8 anos e 9 meses de prisão, em regime inicial fechado, por ataques aos ministros da corte.
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