Rafaela Felicciano/Metrópoles |
São Paulo – A Prefeitura de São Paulo voltou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados e escolas, após o aumento de casos de Covid-19. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade fechou o mês de maio com uma taxa de 18% dos testes com resultado positivo para a doença.
O governo municipal, entretanto, ainda não decretou qualquer medida legal obrigando o uso da proteção. Atualmente, a metrópole conta com 209 pessoas internadas por Covid-19 em seus hospitais, e apresenta taxa de ocupação de 51% nas unidades de terapia intensiva (UTIs) e 37% nos leitos de enfermaria. O município possui 491 leitos Covid-19 em operação ao todo.
Na manhã desta quarta (1º/6), técnicos da pasta se reuniram para avaliar os índices epidemiológicos recentes. O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, destacou a importância de a população reforçar também o esquema vacinal.
“Além do uso da máscara, é importante que a população complete o seu ciclo vacinal – tanto para o primeiro ciclo, quanto para as doses de reforço. Nossos postos estão abertos diariamente, e a vacina está disponível para todos”, afirmou.
Houve um aumento do número de hospitalizações, mas a situação está longe de ser igual a janeiro e fevereiro, quando a variante Ômicron provocou um brusco aumento de casos, internações e mortes por Covid-19. Em 23 de janeiro, São Paulo chegou a ter 77% de ocupação nas UTIs e, na época, estavam disponíveis 1.241 leitos.
Atualmente, o uso de máscara em São Paulo só é obrigatório em unidades de saúde, como postos, hospitais, clínicas e laboratórios, e em transportes coletivos como ônibus, trens e metrô.
Na terça (31/5), o Comitê Científico de São Paulo, grupo que orienta o governo estadual nas medidas sobre a Covid-19, também recomendou a volta do uso das máscaras em locais fechados.
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