Ministros escolhidos para o novo governo foram informados de que um grupo de radicais vai tentar tumultuar e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
A sinalização acontece após episódios de violência cometidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), após a diplomação do governo eleito de Lula e Alckmin, em Brasília. Aliados do petista estão convencidos de que os atos foram financiados por empresários. Alguns deles são investigados no inquérito das milícias digitais.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que há uma “situação anômala” no País. “Não me recordo que isso tenha sido tolerado no passado pelas Forças Armadas”, comentou. Apesar do clima tenso, Dino garantiu ontem aos participantes do gabinete de transição que a posse de Lula ocorrerá, sem choro nem vela. “O presidente ‘sainte’ vai sair e o presidente ‘entrante’ vai entrar em 1.º de janeiro”, pontuou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário