A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) protocolou uma representação criminal na Vara Federal de Brasília, solicitando esclarecimentos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O motivo da ação foram as declarações do parlamentar durante um evento pró-armas realizado no Distrito Federal no último dia 9, onde ele comparou professores a traficantes.
Durante o evento, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas, que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime”. Ele ainda acrescentou que “Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação”.
A Contee considera que as declarações do político podem ser enquadradas como calúnia, difamação e injúria. Para investigar e esclarecer se essas afirmações se configuram como crimes, a entidade sindical enviou uma série de questionamentos que deverão ser respondidos por Eduardo Bolsonaro.
Esse é o terceiro processo movido contra o parlamentar, em decorrência de suas declarações durante o evento pró-armas. Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu uma representação criminal relacionada ao caso, e as deputadas Sâmia Bonfim e Professora Luciene Cavalcante, ambas do PSol, ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF).
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