As equipes de saúde que atuam na Faixa de Gaza começaram a armazenar os corpos dos palestinos mortos na região em caminhões de sorvete. A medida foi necessária pois não há mais espaço nos cemitérios locais e não é possível transportá-los neste momento. A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, que está em guerra com Israel há nove dias.
Os caminhões frigoríficos com estampas coloridas, conforme o Metropóles, são vistos com imagens de corpos embrulhados em panos brancos e empilhados.
Com o necrotério superlotado, o hospital Al-Shifa, o maior da cidade de Gaza, também informou neste domingo que terá de enterrar mais de 100 corpos em vala comum.
O conflito resultou, até o momento, em mais de 4 mil mortos.
O Ministério da Saúde palestino contabilizou 2.670 mortes no conflito. Já a Embaixada de Israel informou que 1,4 mil pessoas perderam a vida. Além disso, há mais de 13 mil feridos, sendo 3,5 mil em Israel e 9,6 mil em Gaza.
Neste domingo (15), Israel relatou ter interceptado cinco foguetes vindos do Líbano e lançados pelo Hezbollah. O páis informou, também, ter iniciado a resposta aos locais de ataques.
Na última sexta-feira (13), as Forças de Defesa de Israel determinaram que todos os civis da área deixem o norte da Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, porém, ser impossível esse deslocamento sem “consequências humanitárias devastadoras”.
O governo de Israel estendeu o prazo para desocupação, mas não recuou da medida, o que levou centenas de milhares de famílias a deixarem tudo para trás. E, em meio a essa mobilização, os bombardeios não cessaram.
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