A dupla sertaneja Chitãozinho e Chororó sobe, pela primeira vez, ao palco do Rock in Rio, em setembro deste ano. O anúncio dos sertanejos no festival voltado para os fãs do estilo rock’n’roll, no entanto, foi marcado por críticas e contra-gosto do público que acompanha a festa. A presença maciça dos irmãos em eventos que envolve rock vem se permeando em outros estados, como é o caso de São Paulo, no Festival Turá.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, a dupla pontuou que tem público para todos os estilos de música em grandes festivais. “Sabe o que temos observado nesses anos todos? O público não muda muito. Lógico que tem aquela galera que vai lá só pra curtir a Fresno, que é fã de outro artista. Mas também vai ter uma galera que vai lá só para nos curtir”, diz Xororó.
Questionado sobre a nova geração da música sertaneja e a distância dos irmãos com canções que falam sobre bebedeiras e traições, Chitãozinho foi enfático: “Não tem esse negócio de “não gravo música que fala de bebida”. Depende do jeito que você fala. Se a música for de qualidade, ela pode falar de bebida que vai entrar de uma forma tranquila no nosso repertório. Faz parte do dia-a-dia, da sofrência do ser humano”, disse o artista.
“A questão não é a bebida. O que eu acho é que as pessoas estão fazendo músicas muito comerciais, sem conteúdo, para tocar dois, três meses, sobretudo nas plataformas digitais e redes sociais. E, em seguida, já substituem por outra. Não gostamos disso. Queremos sempre cantar músicas que possam permanecer no coração das pessoas por muitos anos”, completou.
Os cantores que embalaram uma geração dos anos de 1970, com canções que até hoje são lembradas e cantadas por todo o tipo de público, a exemplo de ‘Evidências’. A música ganhou repercussão internacional após o cantor americano Bruno Mars ter colocado a composição em seu setlist, durante apresentação no The Town, em São Paulo.
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