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| Facha da Basílica de Santa Maria Maior (ou Basílica de Santa Maria Maggiore). — Foto: Reprodução/Wikipedia |
A visitação dos fiéis ao velório do Papa Francisco foi encerrada nesta sexta-feira (25) com o fechamento da Praça São Pedro, no Vaticano. Segundo estimativas da Santa Sé, mais de 150 mil pessoas de diferentes partes do mundo compareceram para o último adeus ao pontífice argentino, que morreu nesta semana aos 88 anos.
Antes da missa de funeral, marcada para as 10h de sábado (5h no horário de Brasília), será realizada ainda nesta sexta, às 15h, a cerimônia de fechamento do caixão dentro da Basílica de São Pedro. Presidida pelo cardeal Kevin Farrell, atual camerlengo da Igreja Católica, a celebração seguirá os ritos litúrgicos previstos: um véu branco será colocado sobre o rosto do Papa, e o caixão receberá medalhas comemorativas e um pergaminho com seus principais feitos. Em seguida, o caixão será lacrado com duas tampas, ostentando a cruz, o nome e o brasão do pontífice.
Durante a chamada Missa de Ezequias, que será celebrada ao ar livre e deve durar entre uma hora e meia e duas horas, o caixão ficará posicionado em frente ao altar da Basílica de São Pedro. Após a liturgia, terá início o cortejo até a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, onde Francisco será sepultado. A escolha do local quebra uma tradição secular da Igreja: o último pontífice enterrado fora do Vaticano foi Leão XIII, em 1903.
Devoto de Nossa Senhora, o Papa Francisco costumava rezar na Basílica de Santa Maria Maggiore antes e depois de suas viagens internacionais. O padre de Vaz Santos, pároco de Porecatu (PR), que está em Roma para acompanhar as cerimônias, destacou o simbolismo do local:
“Essa Basílica tem a ternura da mãe que cuida, da mulher que acolhe. O Papa sempre falou da importância do sorriso das crianças e da ternura do olhar de Maria.”
O sepultamento não será aberto ao público. Após a cerimônia privada na chegada ao santuário, o túmulo de Francisco será reaberto à visitação apenas no domingo.
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